Carnaval, educação e qualidade de vida. Qual a prioridade?

O problema com a infestação de piolhos está sendo realizada a passos lentos; o ar condicionado que era para dar aos alunos um ambiente mais agradável, não pode ser ligado pois o transformador não suporta e a troca só pode ser efetivada com ofícios da prefeitura. Material didático deficiente.

No carnaval serão gastos milhões!!

Não há explicações para um trabalhador ser obrigado a passar por isso.
Trabalhadores que contribuem para educação e condições básicas negligenciadas.

Relato de uma funcionária:

Mais de seis meses, nenhuma providência tomada ao pedidos, ofícios e súplicas da escola Municipal em Tempo Integral Luiz de Oliveira. A mesma, veem solicitando medidas aos órgãos "competentes" (ou incompetentes?) de Goianésia para findar a infestação de pombos na unidade. 

A escola se encontra repleta de piolhos de pombos! Prejudiciais à saúde de dos funcionários e crianças. Um odor fétido que queima as narinas, sujeira e fezes desses animais que dobram os serviços de limpezas, incomodo dos seus parasitas(piolhos) que atrapalham o rendimento escolar e causa agonia, coceira e problemas respiratórios. 

O Ministério Público exigiu providências. Em uma atitude pouco resolutória, demonstrando total descaso, desinteresse já que não são eles que terão que trabalhar sob efeito de antialérgico, começaram a colocar telas para que esses pombos não entrem no forro. No entanto, não fizeram a retirada dos animais mortos que ali estão. 

Iniciei meus trabalhos nessa instituição, fiz  denúncias devido o estado alarmante que e DESUMANO que os alunos se encontram, e acabo de sair do hospital com um quadro patológico sério, devido uma espécie de alergia que desenvolvi: dificuldade respiratória, e escoriação dermatológicas.   

Hoje, dia 15 de fevereiro de 2019  vim ao UPA em um quadro sério que me impossibilita de exercer minha função como professora. Meu corpo está repleto de feridas e meu couro cabeludo com pústulas, bolhas e inchaço. 

Hoje tem exatamente 29 dias que comecei meus trabalhos na unidade e tive que procurar socorro médico no UPA, pois mal estava respirando. Recebi a orientação para procurar um dermatologista particular, pois teria que realizar tratamento por meses.
Procurei o posto médico próximo a unidade em que trabalho em busca de um encaminhamento e para ser atendida a diretora desse posto teve que ligar para um superior, que me disse que faria "um favor" para mim e autorizaria meu atendimento naquela unidade. Pois moro em zona Rural e ele achava que meu atendimento seria no Assentamento Presente de Deus.

Sou funcionária e acredito não ter necessidade de passar por tanta humilhação. 
Agora, como funcionária, sendo vítima de ambiente insalubre de trabalho tive esse tipo de questões? Imagine um aluno?

E muitos alunos  estão com alergias, irritação nos olhos, febre, e outros tipos de manifestações patológicas que correspondem as doenças causadas por piolho de pombos.

 Provavelmente, esses acontecimentos ficaram o dito por não dito, acusações de politicagem de quem nem é filiado...Como todas as atrocidades cometidas em nosso município durante esses dois últimos anos.

Peço apenas uma atitude real, uma manifestação urgente por partes de algum órgão desse município.

Peço que não deixem essa situação continuar, pelos nossos alunos que sofrem com essa condição de descaso. 

Sou apenas uma professora indignada, sentindo na pele a falta de humanidade de uma gestão insensível aos apelos de uma escola.  

 Peço que nos ajudem a exigir soluções, se uma pessoa adulta se encontra nesse estado, maginem as crianças expostas a isso?"